sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Guerra Fiscal entre Minas e Rio

Rio - Municípios do Rio próximos a Minas Gerais que levavam vantagem sobre o estado vizinho na competição por investimentos por conta de incentivos fiscais terão maior dificuldade a partir de agora. Ontem, o governador mineiro, Aécio Neves (PSDB), baixou decreto que dá à chamada Zona da Mata, região centralizada por Juiz de Fora, as mesmas condições fiscais. Na prática, baixa para 2% a alíquota de ICMS para empresas que se instalarem na área ou se ampliarem.

Ao todo, 37 municípios do interior fluminense foram beneficiados com a Lei 4.533/2005, sancionada pela ex-governadora Rosinha Garotinho. Nesse período, algumas empresas teriam se transferido para o estado, prejudicando Juiz de Fora e beneficiando, principalmente, a cidade de Três Rios.

“Tomei uma decisão política de reação. Não podíamos permitir que empresas deixassem de se instalar na região da Zona da Mata, em Juiz de Fora em especial, e que outras fossem para o outro lado da fronteira, o Rio em especial, por conta da questão fiscal”, declarou Aécio Neves, em Juiz de Fora.

O governador, que disse que a “guerra fiscal não é o melhor caminho”. Ele afirmou que espera o retorno para Minas de empresas que deixaram o estado atraídas por incentivos do Rio. O tucano admitiu que tomou a decisão a pedido, entre outros, do ex-presidente Itamar Franco, de quem espera apoio, caso se candidate à Presidência.

A Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços do Rio estuda os efeitos do decreto e da própria lei da gestão anterior. O secretário Júlio Bueno está revendo os critérios de incentivo, a fim de evitar competição desigual com empresas já instaladas no Rio.

Reproduzido de Michel Alecrim: o Dia Online

Apoio de Ciro Gomes a Aécio Neves incomoda muita gente.

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Depois do Crescimento de Aécio Neves nas pesquisas, as declarações de Ciro Gomes desagradaram muitos a tucanos e petistas contrários a Aécio.

Ciro Gomes (PSB) já havia declarado a muito tempo que caso o candidato tucano fosse Aécio Neves (PSDB), ele se retiraria da disputa. Ciro declara sua preferência pública por Aécio em detrimento de Serra desde Março deste ano onde mostrou sua simpatia por Aécio em várias ocasiões.

O apoio de Ciro já mostra um crescimento de Aécio nas articulações e nos apoios em torno do mineiro, mas nas pesquisas não acontece o mesmo. No entanto não só acordos e aliados mostra o fortalecimento de Aécio. Uma pesquisa encomendada por um partido da base governista, revelou que Aécio só perde em intenção de votos, em consulta espontânea, para o presidente Lula e estaria na frente do concorrente paulista no PSDB e da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, pré-candidata petista à sucessão.

O Lado ruim para o PSB é a não concretizção de uma candidatura majoritária, que colocaria à disposição dos brasileiros em 2010 um potencial candidato à presidência da república e consolidaria um crescimento que o Partido Socialista Brasileiro vem conquistando a cada eleição.